domingo, 26 de outubro de 2008

Catarina


Cataria acorda, fuma seu cigarro matinal, vai até a sacada. O sol lá fora começa a mostrar os seus primeiros raios. Ainda é cedo, liga o som, pensa no que vai escutar, revira seus discos até que encontra Ângela Ro Ro. Escuta esse som, fuma mais um cigarro. Não sabe o que fazer. Sente falta de alguém, alguém que a entenda, que saiba de seus sentimentos.
Cataria sente uma sensação estranha, uma angustia? Ânsia de vômito? Não sabe. Olha no relógio e ainda são 7 horas da manhã. Pega Caio Fernando Abreu. Mistura perfeita: Solidão, Ângela Ro Ro e Caio F.
Precisa de algo mais, mais um cigarro? Não, algo mais forte. Catarina, então, vai até a gaveta da cômoda e pega as suas 50gramas de cocaína. Cheira a primeira carreira. É pouco, pensa ela. Cheira mais outra, mais. Catarina não está mais sozinha. Vê pessoas, escuta vozes. Catarina acorda e vê coisas estranhas. Chega um homem e diz: - Você está no hospital, teve uma over. Catarina pensou, valeu apena, não estou mais sozinha.

sábado, 25 de outubro de 2008

Como já dizia o poeta “vida louca......vidaaaaaaaa”. Assim, vamos indo com derrotas, conquistas. Foi assim, três meses de muita discussão, ouvindo pessoas, conhecendo realidades, sonhos e vidas. Não saí dessa eleição derrotado, foi o pleito em que mais eu andei, pude conhecer novos lugares, novas situações. Já sinto saudades das concentrações no Café Cristal, das Cevas, de bater em porta em porta e ouvir. Aprendi que escutar é muito melhor do que falar. Sentir os problemas da população é se interar e ver que os nossos problemas são mínimos em relação aos dos outros.Assim, é a vida. Não perdi, ganhei. Saí mais humano, mais compreensivo.