quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

FELIZ 2010

O ano está terminando, época de renovar as esperanças, fazer desejos e traçar metas para o ano que inicia em poucas horas. Momento de deixar mágoas, angústias e os acontecimentos ruins, mesmo que marcantes, de lado. É a hora de desejarmos a todos do nosso convívio um ótimo 2010.
 É assim, que deixo um recado para todos os que conviveram comigo nesse ano. Muita saúde, paz, sucesso e dinheiro (que também não faz mal). Que 2010 seja de amor, união e que as disputas, sendo necessárias, sejam feitas de maneira sadia e positiva, que sirva de aprendizado para ambos os lados.

Despeço-me de 2009 levando os aprendizados e os momentos bons. Como já disse, levei muitas pancadas nesse ano, mas todas serviram para aprender. Mentalizo um ano novo maravilhoso e grandioso. Então meus amigos, os desejo tudo de melhor nesse ano que está prestes a nascer.
        Para encerrar, deixo um poema/mensagem do poeta Carlos Drumond de Andrede:

Receita de Ano Novo
Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo 
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

 Carlos Drumond de Andrede

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Livros

Sou chato mesmo, inclusive com leituras. Não saio lendo por aí qualquer obra, não busco os 10 livros mais vendidos nas principais livrarias do país. Recuso os bestselleres, pois acredito que a maioria cumpre apenas com o papel de uma historinha bacana, que atrai multidões. Infelizmente, ficam longe de qualquer técnica narrativa. Também, não leio tudo o que os professores de cursos de letras indicam, nem recuso o que eles dizem para recusar. Exemplo, há vi professores renomados da academia criticarem Martha Medeiros, eu leio e recomendo. Já vi os mesmos indicarem Rubem Fonseca, já li e não gosto. Então, acredito que literatura é algo muito particular de cada pessoas, mas, no mínimo, o autor deve cumprir com o papel de unir um bom enredo com uma excelente narrativa em um romance.

            Como sou da área de letras, é comum eu receber livros de presentes. Adoro esse tipo de presente, mas convenhamos, me deem livros que lerei. Custa das uma sondada para ver o meu gosto, até porque quem me conhece mesmo sabe. Dar um livro só para dar, não me dê. Sugiro que faça uma doação para uma biblioteca pública. Como já disse, não condeno que Marley e eu, Crepúsculo.... Quando um aluno meu do segundo ano do ensino médio me conta que leu toda a saga dos vampiros, fico feliz, pois está lendo algo.

            Mas isso não implica que eu goste, então, ao me darem de presente uma obre, comece a escolher pelos menos vendidos, não vá a seção de autoajuda. Já há uma grande chance de acertar. Ah, de quiser me agradar mesmo, faça uma dedicatória. Isso deixa o livro mais belo e interessante, até sendo do Paulo Coelho.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Retrospectiva

 Mais um ano está terminando, lá se vai mais um período de 365 dias. O ano de 2009 está prestes a sucumbir. É normal esses tipos de comentários em jornais, revistas, telejornais e, até, em blogs. É o período do ano em que as emissoras de televisão realizam as famosas retrospectivas, os principais sites postam as imagens e comentários marcantes do ano que está prestes a terminar. Então, também utilizo este espaço para uma retrospectiva-reflexão dos marcos de 2009 em minha vida juntamente com alguns objetivos para o ano que inicia.
            
Posso afirmar que 2009 foi o ano mais ambíguo em minha vida. Foi, sem dúvida, o ano mais contraditório. Foi tomado por altos e baixos. Aqueles significam muito para o futuro, estes espero não encontrar mais, entretanto as marcas ficam na memória.

  No ano que termina, tive emprego (que adorava) e fiquei desempregado. Tive alunos ótimos e, simplesmente, em uma tarde já não os tinha mais. Tive novo emprego e novos alunos. De contratado, virei freelancer. Normal, nada que não seja superado (espero). O ano serviu para fazer novas amizades e terminar também (acho que não era amizade), conhecer e se encantar com novas pessoas. Ter problemas e ver de perto que há situações bem piores nas vidas de outras pessoas. Esse ano que chega ao fim foi marcado pela pacificação em minha família.

Foi o ano em que perdi peso e ganhei mais ainda. Foi o ano em que iniciei atividades físicas e praticamente desisti. Tentei comer alimentos saudáveis, mas retornei aos que engordam e dão prazer. Ah, já iria esquecer, nesse ano virei estatística do ministério da saúde, isso mesmo, entrei pra lista de pessoas que tomaram tamiflu. Também, foi um ano de grandes aprendizados e vitórias, com diálogo e paciência(nem tanto) o ano termina positivamente na política na qual construo e milito. Entre tantos altos e baixos, valeu a pena. Mais um ano junto com minhas leituras, mais um período com meus verdadeiros amigos, mais um ano com minha namorada, mais um ano com meus pais.

Que em 2010 se repitam os aspectos positivos, se for como aprendizado (que os ruins também venham, em menor escala, é claro). Que seja de amor, paz, vitórias políticas e muitos aprendizados. Que venha um ano novo cheio de amor, que o processo de construção de um mundo melhor e igualitário avance ainda mais. Já era 2009, 2010 o ano de grandes vitórias.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Faixa de Segurança

Já era para ter escrito um texto sobre esse assunto, porém a falta de tempo e outros assuntos que surgiram e respectivamente postados no blog me impediram de registrá-lo aqui. O assunto é o respeito com os pedestre em Santa Maria. Do dia 10 ao dia 15 de dezembro estive com o meu pai internado no hospital de “Caridade”. Em frente, há uma faixa de segurança que deveria servir para os carros pararem e os pedestres e cadeirantes terem acesso livre. Isso, porém, não ocorre. Como em praticamente todas as outras faixas de pedestres que existem em Santa Maria.
         
Um dia, após muito esperar o trânsito acalmar para eu atravessar a rua, um senhor parou seu automóvel; oba. Tudo virou alegria até que na outra pista os carros não paravam. O senhor ali, com seu carro parado, quase estacionado, os que estavam atrás buzinavam. Na outra pista nada. Até que caminhei em direção ao meio fio do outro lado e fiz sinal com as mãos para os carros pararem, funcionou, assim consegui depois de um bom tempo atravessar uma rua.

Funcionou estender a mão, os carros pararam, isso já é campanha em Porto Alegre,ainda não adotada oficialmente em SM. Meu medo é que, mesmo com meus braços estendidos, os carros e ônibus não parem. Então, não é nada bom correr o risco de ficar maneta para tentar atravessar uma rua.
          
Sugiro que a prefeitura adote braços de borracha que, com um sensor, baixe sobre a rua quando tiver pedestre tentando atravessar. Assim, não há perigo de ninguém ficar sem braço ou mão ao tentar atravessar qualquer local movimentado. Basta a pessoa se dirigir ao meio fio e o sensor manda o comando para a mão de borracha, esta baixa e faz com que os motoristas parem. Para radicalizar ainda mais, que haja uma micro-câmera no braço, assim os motoristas que não obedecerem o comando podem ser multados, da mesma maneira que os condutores que passam por “pardais” acima da velocidade mínima exigida. Isso tudo foi devaneio, mas que poderia se tornar realidade.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal

O natal está chegando, já comentei que não gosto dessa data, mas não adianta tentar fugir, pois as datas vêm até nós. Desejo a todos um ótimo natal. Que seja de menos consumismo, que seja cheio de amor, alegria e reflexão. Casa pessoa com suas crenças, religiões e até ateus. Sugiro que o momento de 24 para 25 seja cheio de esperanças de um outro mundo. Que seja a data de dar um abraço à pessoa amada. Que seja de o momento de fazer uma criança sorrir.
            Natal é mais do que um peru e uma ceia linda, é mais do que ver a Xuxa na tevê, é mais do que árvores decoradas, é muito mais do que o som de Simone cantando “então é natal...” Que o Natal seja uma espécie de retiro, que cada ser comece a pensar o que deseja para o próximo ano, o que pensa em não fazer. Amanhã, começarei listar coisas que desejo que se realizem em 2010, coisas que prometerei fazer e coisas que, mesmo importantes, não farei.
            Então, saio de órbita, voltarei dia 26. Desejo a todos e todas um natal maravilhoso, cheio de amor e alegrias.

Budapeste




            Ontem terminei de ler Budapeste, de Chico Buarque. Como no post em que comentei sobre Leite Derramado, do mesmo autor, é complicado me atrever a analisar a obra do melhor compositor do nosso país (na minha humilde opinião). É, sem dúvida, uma obra atraente. Narrativa muito bem construída e empolgante. É aquele texto que te prende, faz com que você queria ler as próximas páginas para ver o desenrolar. Ainda, Chico utiliza uma técnica de descrição muito perfeita. Mesmo nos momentos em que a narrativa pára para descrever personagens e espaço é atrativa. Digamos, ele descreve e dá a vontade de perceber mais detalhes da descrição, ir mais afundo. Descrições, geralmente, em narrativas desprendem  a atenção do leitor, pois deixa os texto lento e cansativo. Mas não na obra de Chico Buarque.
            A história da personagem que passa parte da vida adulta entre Brasil e Hungria serve como reflexão de que sentido damos a nossa vida. Fazemos as coisas por comodidade ou por prazer? Nossa profissão é por prazer ou serve apenas como meio de sustento? Vale a pena largar família, casa, emprego para ser feliz?
            Recomendo essa obra maravilhosa.

sábado, 19 de dezembro de 2009

O melhor dos presentes

            Ontem, fui em São Sepé, a cidade em que nasci e vivi durante 18 anos. O quanto e detesto aquele lugar já foi tema de textos aqui no blog, assim como as possíveis justificativas para tanto desafeto com uma cidade de 23 mil habitantes. Não falarei mal aqui novamente, escrevo esse texto para dizer que foi lá, em São Sepé, na noite de ontem, que recebi o meu presente – e mais valioso – presente de nata. Foi um abraço e um beijo sincero de uma criança.
            Fui à formatura da pré-escola da Samantha, minha prima. Quando cheguei ao local da cerimônia, recebi um lindo e apertado abraço. Sempre escutei dizerem que criança não mente, que é sincera sempre. Ontem comprovei. Pelo entusiasmo e pelo aperto em que a formanda apertou o seus pequenos braços nas minhas costas foi possível ver o quanto de amor e sinceridade há nos pequenos corações.
            Por isso, digo que valeu muito ter ido em São Sepé, valeu ter ido de ônibus após um dia de trabalho intenso. Reneguei e pensei em não ir, mas se tivesse recusado o convite, não teria recebido o melhor dos presentes, o abraço de uma criança. Nunca tive ânimo para brincar e prestar atenção nos pequenos seres, erro grave, pois são nestas criaturinhas que habitam os mais valiosos e verdadeiros sentimentos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Refém da tecnologia

            Hoje, facilmente nos comunicamos, são muitos os meios que fazem com que nos contatamos de qualquer lugar do mundo. Eu uso email, msn, googletalk, orkut, twitter, celular... Confesso que às vezes me irrito com tudo isso. Vejo que, a cada dia, minha privacidade diminui, sinto-me como refém destas tecnologias – ditas meio de comunicação – porém, parece impossível me desfazer, ao contrário, todos os anos crio um perfil em algum destes currais eletrônicos.  É o preço da vida moderna. Sinto vontade de terminar com tudo, desligar o celular, nunca mais abrir minha caixa de email (esta é a pior, pois pertenço a várias listas, então recebo mais de 100 mensagens por dia), porém penso como vou ficar sabendo se algum amigo está precisando de algo? Como me contatarão para algum serviço (terrível ser freela)? Como terei notícias de amigos distantes? Pois, até para marcar uma cerveja no boteco mais próximo me chamam por estes meios.
           
            Não suporto tanto isso, mas me obrigo a olhar esses mecanismos diariamente, se não os faço, fico com a sensação de que estou perdendo algo. Não fiquei sabendo de algo importante. Até, porque muitas pessoas me exigem que faça isso, já que email é a forma mais eficiente – rápida – barata (hã?) do século XXI.

            Ao mesmo tempo em que reclamo e uso esses sórdidos meios de comunicação, penso como minha mãe fazia para ter notícias da família a mais de 500 km de distância há 35 anos atrás? Nunca obtive essa resposta de maneira concreta, acho que nem ela, a minha mãe, sabe responder.  É o capitalismo ditando regras, são as novidades da nova era que me fazem perder, no mínimo, uma hora diária checando mensagens que surgem na tela do computador.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Uma injusta partida

Ontem, quando abri um jornal local, de Santa Maria, levei um susto, pois li que uma ex-vizinha tinha morrido vítima de um acidente de trânsito. Não era nenhuma amiga, apenas uma ex-vizinha. Entretanto, quando moramos perto, foi possível a conhecer e ver que era uma pessoa dinâmica e sempre bem humorada. Era daquelas pessoas que mesmo em uma segunda-feira de 0º, às 6hs te deseja um bom dia e abre um lindo sorriso.
            Ainda, logo que passei no vestibular para letras, ela me falou “sei que nem deve pensar em entrar numa sala de aula ainda, mas quando entrar, não esqueça que antes de alunos, os seres que te olham são pessoas e seres humanos.” Dessa maneira, nem idéia sobre educação eu tinha, hoje reflito que ela não era uma simples professora, era uma educadora comprometida em plantar na sala de aula uma semente transformadora do mundo.
            É, a Flávia partiu como várias outras pessoas boas e construtoras. Fica a lembrança de uma pessoa bonita, ativa, apaixonada por educação, protetora de animais e da natureza. Lembrarei sempre, ela foi a primeira pessoa que me mostrou o papel principal de um educador-professor: respeitar os educandos, pois estes são seres humanos.
           

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            Com isso, fica a dica de aproveitar sempre cada momento, inclusive os ruins, tentarei reclamar menos, pois a Flávia retornava de uma atividade da escola e não chegou em casa. São os mistérios da vida, os cristão dizem que deus chama as pessoas boas. Por que elas não ficam na terra???

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Natal, a data do consumismo



Ontem, enquanto almoçava no shopping, vi uma família sorteando amigo secreto, como estavam muito perto de mim, não pude deixar de ouvir os diálogos. A discussão era, não poderiam ser presentes “bagaceiros”, o valor mínimo seria de R$ 100,00. Entro no elevador, do de cara com o símbolo-personagem que melhor represente o capitalismo no nata. O Papai Noel. O bom é que algumas pessoas conseguem empregos temporários nessa época do anos, inclusive o senhor que se vestia de bom velhinho. Mas a reflexão é a seguinte, há crianças que pedem para o Papai Noel computador, bicicleta, videogame, ipod.... Outras pedem um prato de comida para a noite da ceia. São contrastes enormes. Alguns recebem presentes, outros nem comida terão na noite de 25 de dezembro. Não monto árvore, nem presépio. Detesto todos esses enfeites, mas convivo com tudo isso, pois é preciso. O que o natal representa??? Os católicos dizem ser o nascimento de cristo, o mesmo que foi parido em uma manjedoura. Seria a data da reflexão, da simplicidade, entretanto nem os católicos fazem isso. É a data máxima do consumo, o momento dos maiores gastos, e, com certeza, o momento em que as desigualdades mais gritam. É o momento em que o Papai Noel não virá para todas as crianças e como explicar para as que farão o pedido e nada receberão?!  Acredito que esse deveria ser o momento de pensarmos um pouco mais, ver o que realmente é o Natal, se é que esse existe. Vejo que nem todos compartilharão da minha opinião, mas fica o repudio a data do consumismo. 

domingo, 13 de dezembro de 2009

Esses dias, enquanto tomava chimarrão com uma amiga no parque Itaimbé, conversávamos sobre as coisas que nossos pais dizem para NÃO FAZERMOS e acabamos fazendo. No meu caso, são muitas. Sempre escutei minha mãe dizer “não dorme tarde”, “não dorme até tarde”, “aproveita o dia, o sol”, “não beba “não fume”, “não se relacione com dependentes químicos”, “não tome cerveja em copo de estranhos”, “não faça amizades virtuais”, “não ande sozinho na madrugada”, “não fique horas na frente do computados”, “não...........”
            Fiz tudo isso que listei e outras coisas que não citarei aqui. Embora tenha feito tudo isso, sobrevivi. Penso que se eu seguisse todos os conselhos de minha mãe seria muito infeliz. Não a julgo, ela faz e diz essas coisas para o meu melhor, entretanto acredito que só eu saiba o que realmente seja o meu melhor. Pode ser puro egoísmo meu, penso ser síndrome de filho único.
            Já refleti muito, mas como viveria sem fazer tudo isso??? Certamente, não viveria. Seria infeliz, aproveitaria muito pouco a minha humilde vidinha. Não imagino sentir prazer sem correr riscos (esses nem são enormes). Então, continuarei “concordando” com a minha mãe, já que não tenho o direito de frustrá-la, da mesma forma que continuarei vivendo da maneira que acho ser a melhor, pois a minha vida nem é tão louca assim.
            

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Práxis 10 Anos








 Do latim, ação, Práxis é a luta constante pelo acesso à educação- é a prática - através de grupos de formação empenhados em criar possibilidades e práticas próprias de uma educação de caráter popular. É um trabalho recíproco desenvolvido entre educando e educador.  Criado há 10 anos, por iniciativa de acadêmicos e trabalhadores com objetivos em comum, o Práxis tem o intuito de aproximar universidade e comunidade por meio do movimento estudantil. O Coletivo de Educação Popular já dialogou com mais de 800 educandos e cerca de metade disso foi número de educadores. Essas pessoas que a cada ano passam pelo Projeto contribuem com sua experiência, e são essas experiências que se unem e constituem o Coletivo. São trabalhadores, estudantes e movimentos sociais, gente nova e gente experiente. É a diversidade de culturas, de opiniões, de personalidades que movimentam o Projeto, proporcionando reflexões novas e busca de soluções. Esses 10 anos de luta merecem uma comemoração à altura. Por isso, convidamos vocês, integrantes da atual gestão, das gestões passadas e pessoas que acreditam em nossa luta, a participarem das atividades comemorativas aos 10 anos do Projeto.


A programação acontece nos dias 10 e 11 de dezembro, com as seguintes atividades:


10 de dezembro: 19hs - Debate Educação Popular e desafios. Professores Paulo Aukar e Diorge konrad. Local: 4º Andar do Prédio de Apoio Didático e Comunitário da UFSM.


11 de dezembro: 19hs - Debate Educação Popular e Movimentos Sociais. Educadores do Práxis e CMS. Local: 4º Andar do Prédio de Apoio Didático e Comunitário da UFSM.


22hs – Festa comemorativa aos 10 anos do Práxis. Local: Catacumba – DCE.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Mais uma vez esse blog criou teia de aranha, mofou. Agora se eu justificar a falta de atualização por falta de tempo é verdade. Meu novo-temporário emprego me consumiu dias e horas de sono. Foram muitas horas corrigindo textos. Ainda, viajai a outra cidade para dar aulas de redação. Eis aqui um post rápido, após o dia 18 tudo volta ao normal.
           
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            Esses dias, enquanto passava pela rua Venâncio Aires, centro de Santa Maria, uma cena me chamou a atenção e me fez refletir muito. Ali, perto da Rio Branco é o local em que uma senhora escolheu para morar. Ela mora na rua, embaixo da marquise de uma farmácia. Já foi contestada, tentaram tirar a mulher dali, mas ela se recusa. Escolheu a esquina do centro da cidade universitária como sua residência.
            Então, por ali, um homem que passava de carro atirou alguns papeis pela janela do carro. A senhora a qual me referia saiu atrás do poluidor. Ela dizia algo como “Jogue esse lixo na sua casa, não na casa dos outros”. “Suje a tua casa vagabundo relaxado”.
            Pensei, se a maioria da população tratasse as ruas da cidade como sendo as suas casas, teríamos bem menos sujeira. Não teríamos bueiros abarrotados de lixo, não teríamos um ar tão poluído. Com certeza, se tratássemos as ruas como nossas casas, a cidade seria mais bela.