quinta-feira, 22 de julho de 2010

Políticos são todos iguais?

Uma das atitudes que respeito, mas não compreendo,  é quando  pessoas afirmam  que “político é tudo igual”, “entra governo e sai governo, e tudo continua na mesma”. Será? São vários os motivos que nos levam a desacreditar na política. Há inúmeros casos em que pensamos que não adianta mais votar, que nada mudará. Certo, mas alguém irá vencer, uma pessoa irá ser eleita. Aprendi com o meu avô, ainda quando eu nem sabia o que era eleição, a importância do voto, nem entendia direito, mas já via ele e meu pai com bandeiras, bottons e tentando convencer as pessoas a votarem nos candidatos defendido por eles. Jamais esquecerei do dia em que o meu vô me ensinou a importância do voto, segundo ele, muitas pessoas morreram para que tenhamos esse direito. Na época, claro que não entendi, mas essas palavras eu jamais esqueci. Hoje, entendo o que ele falava, e procuro seguir os seus conselhos.

Então, será que o governo Olívio, foi igual aos governos Rigotto e Yeda? Olívio criou o programa primeiro emprego, instalou o OP, criou a UERGS, deu condições aos trabalhadores rurais de produzirem seus alimentos, incentivando a agricultura familiar. Também, implementou um programa de segurança pública inovador, na qual visava segurança e não repressão. Houve também a valorização do magistério estadual, a implementação do plano de carreira, sem falar do fortalecimento das estatais sul-riograndenses. Já Rigotto e Yeda, representaram o pior. Sucatearam a educação pública, desmontaram  a UERGS, espancaram professores e funcionários públicos, proibiram manifestações contra o governo. Esses são alguns dos atos dos últimos dois governos que o RS teve. Isso que nem citei as fraudes e os atos de corrupção.

Por isso, é momento de refletirmos se realmente todo o político é igual, se os governos fazem as mesmas coisas, que nada muda. É necessário mudar, precisamos fazer o RS avançar, crescer, retornar a ser referência como estado que possui a melhor educação pública do país. É necessário ver o sorriso nos rostos dos professores ao irem trabalhar. Precisamos de políticas públicas para a juventude, não podemos permitir que os jovens morram vítima do tráfico, nem que tenham que mudar de estado por falta de empregos e oportunidades.

Portanto, só um candidato tem a capacidade de fazer o RS um estado melhor, com qualidade e inclusão. O nome, Tarso Genro. Político sério, honesto, foi prefeito de Porto Alegre duas vezes, ministro do Governo Lula. Tarso possui experiência no executivo, além de projetos claros e democráticos para que o nosso povo volte a sorrir e ter orgulho do nosso estado.

Segue o site  que contêm as principais propostas do plano de governo para tornar o Rio Grande do Sul, do Brasil, do 
Mundo.

Vamos de Tarso e Beto Grill. É 13


sábado, 3 de julho de 2010

Vamos lá, Brasil!



Torci muito pela seleção brasileira na copa, como sempre fiz. Desejava muito essa vitória, pois acredito que a copa do mundo é um dos poucos momentos em que unifica a maioria dos brasileiros. Não interessa ser gremista ou colorado, santista ou palmeirense, flamenguista ou fluminense. PTista ou tucano, todos vestem as mesmas cores, gritam as mesmas palavras, cantam o mesmo hino, e a cada gol da nossa seleção, as divergências acabam, e os abraços sinceros ocorrem.

Muitos dizem que copa do mundo é a reprodução da conhecida política “pão e circo”, discordo, embora acredite que há uma mercantilização do futebol, que a mídia se encarrega de transformar o esporte num produto, penso que é o momento de celebração. É em cada vitória da nossa seleção que as pessoas mais sofridas têm motivos para sorrirem. Em cada gol, os brasileiros esquecem os problemas e comemoram com alegria.

Então, fico triste com a nossa derrota ontem, digo NOSSA, não concordo que a culpa seja toda do Dunga, que seja de um ou dois jogadores, afinal, era um grupo, não um jogo individual. Houve erros? Certamente, se não, estávamos classificados. Acredito que a nossa seleção foi bem até aqui, perdeu lutando, com garra até o último momento e não fez que nem das outras vezes quando foi desclassificada, na qual saía sempre de goleada. Dessa vez, um simples 2X1. Resultado de um jogo equilibrado entre duas seleções fortes. É terrível sair às ruas e não ver sorrisos, de não escutar os gritos nos prédios e ruas, nem o som das insuportáveis vuvuzelas, mas perder – infelizmente- faz parte das disputas. 

Agora, não vamos deixar esse sentimento de patriotismo terminar. Na próxima semana, inicia a campanha eleitoral, e em três meses, estaremos elegendo os nossos representantes para os próximos quatro anos. Em eleição não há técnico, quem joga somos nós, quem erra ou acerta somos nós mesmos. Então, vamos continuar com o espírito de amor ao Brasil, vamos votar e participar de maneira consciente. Vamos lá Brasil, é o momento de continuar o trabalho certo que aprendemos nestes últimos 7 anos.