quinta-feira, 22 de maio de 2008

A noite em que fui barrado.

Ontem fui com minha namorada e amigos até uma casa noturna de Santa Maria (cidade universitária). Nunca fui nesta boate, mas ontem decidi ir conhecer, já que é freqüentada pelo publico jovem, e dito “esclarecido” desta cidade.
Nunca ligo para a minha vestimenta e, para mim, a roupa na moda é a que me sinto bem. Então, quando estava na fila dessa boate, fiquei observando o público que chegava, todos arrumados, com seus carros, bem vestido e brancos. Nesse momento já senti que eu era diferente, não usava roupas de marca, nem bombachas, cheguei caminhando e não no meu automóvel. Mas, como gosto da diversidade não liguei, muito, até que chegou o momento em que um seme interceptou, dizendo que eu não poderia entrar na boate por estar vestindo bermuda, não entendi o que estava acontecendo, pois quando está quente sempre uso bermuda e sou acostumado a ir nos lugares de bermuda.
Enfim, não pude conhecer a boate internamente, mas conheci a ideologia dos donos e público freqüentador, uma casa noturna conservadora, freqüentada por uma pseudo-elite, não iria roubar, nem consumir drogas ilícitas nas dependências desse estabelecimento, queria apenas me divertir. Fiquei revoltado, procurei outro lugar em que poderia entrar sem ser barrado pela roupa, me diverti muito na noite passa e de bermuda. Ficou a lição, não vestirei calças para entrar na Ballare, apenas não tentarei freqüentá-la. Pois sempre há, nem que sejam poucos, lugares do “caralho”, onde as pessoas sejam loucas e possam entras de bermuda.

2 comentários:

Júlia História disse...

Homem de bermuda não dá, mas microsaia dá, né? Será que não tá tapado aí um preconceito contra os manos, que sempre estão de bermuda?

Devaneios e Abstrações disse...

Com certeza, não querem pessoas que fujam dos "padrões". Tenho vontade de levar a galera do hip hop pra lá e ocupar.