domingo, 25 de outubro de 2009



Nem sei se esse blog ainda existe. Criou poeira mesmo. Mais uma vez, tentarei faze-lo existir. Agora, pretendo postar comentários sobre o meu trabalho, meu dia-a-dia, minhas elas, militância e devaneios em geral.


Nem sei quantas vezes recomecei esse blog, já pensei em desistir, de criar outro. Porém penso: onde colocarei meus devaneios que não consigo expor cotidianamente? Daí penso e prefiro continuar com esse espaço. Nem que seja para ninguém ler, nem que seja para ser atualizado uma vez por ano, é uma espécie de megafone. Local onde esbravejo e grito sem ninguém ouvir.


Devia um comentário sobre Leite Derramado, de Chico Buarque. Nem sei se comentarei, pois quem sou eu, um pobre mortal, para comentar algo escrito pelo gênio e mestre da cultura brasileira Chico Buarque??? Ele é uma das paixões da minha vida. Ele que me remete lirismo total e em momentos de estresse me acalma com suas obras de arte musicadas. Então, li esse romance do escritor.


Leite Derramado é uma obra repleta de lirismo, um romance muito parecido com Memórias de minhas putas tristes, de Gabriel Garcia Márquez. É uma narrativa que remete a história de um senhor no final de sua vida. Também, mostra claramente a decadência de setores da aristrocacia burguesa carioca. Os problemas familiares e as aparências norteiam os escritos de Chico Buarque. Sutil, mas não menos crítico, o autor mostra os problemas de uma sociedade falida, em que as relações familiares são o recheio dos conflitos.


Fica a dica da obra. Mais tarde comentarei algo sobre as eleições para o DCE da UFSM.

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