domingo, 8 de novembro de 2009

Sexta, fui pela primeira vez na Ballare, já escrevi aqui no blog que uma vez tentei entrar na tal boate universitária, porém fui barrado pelo motivo de estar vestindo bermuda. Nessa ocasião, prometi nunca mais entrar nesse recinto. Mas, a convite de alguns amigos, namorada fui, na sexta que passou, ao local.


Tudo que eu imaginava se confirmou, entretanto posso falar mal com a autoridade de quem esteve presente no “arrasta pé universitário”. O local é um horror. Começa pela trilha sonora. Funk, funk e mais funk. Músicas compostas com apenas um refrão em que a mulher não passa de objeto sexual. Depois, veio pagode. Resolvi dar uma olhada no local. Vi muitas mulheres com saias e shorts curtos. Algum problema? Não, não condeno isso, não é esse o debate (agora lembro da aluna expulsa da Uniban). O problema é que eu fui barrado pelo fato de mostrar meia canela (terríveis por sinal). Mas por que homens não podem e mulheres entram tranquilamente com roupas curtas?! Talvez pelo fato de muitos, inclusive os donos do recinto, considerarem que mulheres devam mostrar tudo, ou quase tudo, pois elas devem servir de objetos a serem manipulados por homens. Eis o machismo inerente a nossa sociedade. Lembro de quando ocorreu isso, minha amiga Júlia sugeriu que fosse pelo fato de não querem manos lá, então encontraram uma maneira de proibir a entrada dentro da lei. Pode ser esta última idéia, mas somada a anterior.

Para piorar, tinha a promoção do jogo, quem vencesse tinha direito a assistir a um show de strip. Então, boate universitária??? Esse deve ser o ambiente freqüentado pelos que ateiam fogo em indígenas, que espancam prostitutas, que ofendem estudante por ir na aula com roupas curtas. Não direi que não retorno mais a este antro, mas se puder escolher, podem ter certeza que optarei pelo Macondo e pela BOA-VELHA boate do DCE. Lá escuto som bom e entro de bermuda.



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A parte cômica da noite foi ver o Ricardo levar uma “bundada” de um casal e ficar furioso. Devolveu. O casal deu outra (neste momento achei que iria parar na delegacia). A Selma tomou as dores e devolveu. Empurrou a menina, esta ficou furiosa, porém não revidou. O fato é que o casal sumiu de perto. Depois eu que sou barraqueiro.

Um comentário:

Unknown disse...

E eu simplesmente perco o momento mais glorioso da festa, q merda, hahaha