quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Budapeste




            Ontem terminei de ler Budapeste, de Chico Buarque. Como no post em que comentei sobre Leite Derramado, do mesmo autor, é complicado me atrever a analisar a obra do melhor compositor do nosso país (na minha humilde opinião). É, sem dúvida, uma obra atraente. Narrativa muito bem construída e empolgante. É aquele texto que te prende, faz com que você queria ler as próximas páginas para ver o desenrolar. Ainda, Chico utiliza uma técnica de descrição muito perfeita. Mesmo nos momentos em que a narrativa pára para descrever personagens e espaço é atrativa. Digamos, ele descreve e dá a vontade de perceber mais detalhes da descrição, ir mais afundo. Descrições, geralmente, em narrativas desprendem  a atenção do leitor, pois deixa os texto lento e cansativo. Mas não na obra de Chico Buarque.
            A história da personagem que passa parte da vida adulta entre Brasil e Hungria serve como reflexão de que sentido damos a nossa vida. Fazemos as coisas por comodidade ou por prazer? Nossa profissão é por prazer ou serve apenas como meio de sustento? Vale a pena largar família, casa, emprego para ser feliz?
            Recomendo essa obra maravilhosa.

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