domingo, 6 de dezembro de 2009

Mais uma vez esse blog criou teia de aranha, mofou. Agora se eu justificar a falta de atualização por falta de tempo é verdade. Meu novo-temporário emprego me consumiu dias e horas de sono. Foram muitas horas corrigindo textos. Ainda, viajai a outra cidade para dar aulas de redação. Eis aqui um post rápido, após o dia 18 tudo volta ao normal.
           
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            Esses dias, enquanto passava pela rua Venâncio Aires, centro de Santa Maria, uma cena me chamou a atenção e me fez refletir muito. Ali, perto da Rio Branco é o local em que uma senhora escolheu para morar. Ela mora na rua, embaixo da marquise de uma farmácia. Já foi contestada, tentaram tirar a mulher dali, mas ela se recusa. Escolheu a esquina do centro da cidade universitária como sua residência.
            Então, por ali, um homem que passava de carro atirou alguns papeis pela janela do carro. A senhora a qual me referia saiu atrás do poluidor. Ela dizia algo como “Jogue esse lixo na sua casa, não na casa dos outros”. “Suje a tua casa vagabundo relaxado”.
            Pensei, se a maioria da população tratasse as ruas da cidade como sendo as suas casas, teríamos bem menos sujeira. Não teríamos bueiros abarrotados de lixo, não teríamos um ar tão poluído. Com certeza, se tratássemos as ruas como nossas casas, a cidade seria mais bela.

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