terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Uma injusta partida

Ontem, quando abri um jornal local, de Santa Maria, levei um susto, pois li que uma ex-vizinha tinha morrido vítima de um acidente de trânsito. Não era nenhuma amiga, apenas uma ex-vizinha. Entretanto, quando moramos perto, foi possível a conhecer e ver que era uma pessoa dinâmica e sempre bem humorada. Era daquelas pessoas que mesmo em uma segunda-feira de 0º, às 6hs te deseja um bom dia e abre um lindo sorriso.
            Ainda, logo que passei no vestibular para letras, ela me falou “sei que nem deve pensar em entrar numa sala de aula ainda, mas quando entrar, não esqueça que antes de alunos, os seres que te olham são pessoas e seres humanos.” Dessa maneira, nem idéia sobre educação eu tinha, hoje reflito que ela não era uma simples professora, era uma educadora comprometida em plantar na sala de aula uma semente transformadora do mundo.
            É, a Flávia partiu como várias outras pessoas boas e construtoras. Fica a lembrança de uma pessoa bonita, ativa, apaixonada por educação, protetora de animais e da natureza. Lembrarei sempre, ela foi a primeira pessoa que me mostrou o papel principal de um educador-professor: respeitar os educandos, pois estes são seres humanos.
           

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            Com isso, fica a dica de aproveitar sempre cada momento, inclusive os ruins, tentarei reclamar menos, pois a Flávia retornava de uma atividade da escola e não chegou em casa. São os mistérios da vida, os cristão dizem que deus chama as pessoas boas. Por que elas não ficam na terra???

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